Foi no passado mês de fevereiro que Fátima Campos Ferreira viu partir o marido Manuel Rocha, ex-diretor de Informação da RTP. Esta segunda-feira, dia 27 de março, a jornalista esteve no 'Goucha' e recordou o falecido companheiro.
Depois de Manuel Luís Goucha ter destacado que Manuel Rocha e José Eduardo Moniz "são os homens da sua vida" e importantes para que conseguisse seguir a carreira de apresentador, Fátima Campos Ferreira explicou que o falecido marido foi um "incentivo".
"Achei muita graça que o Luís de Matos na missa do funeral do Manel falou e disse uma coisa muito simples. 'Eu era um miúdo de 17 anos e tinha um baralho de cartas, e ele fez de mim um mágico internacional", partilhou.
"Ele sabia muito de recursos humanos, da descoberta de talento e também de como organizar as pessoas", acrescentou Fátima, referindo-se ao falecido marido.
"A mim convidou-me para eu fazer três semanas um programa da manhã e olha, ainda cá estamos", recordou de seguida Manuel Luís Goucha. "Percebeu que tinhas esse espírito, esse talento", afirmou Fátima.
Questionada depois sobre como é agora viver sem o marido, confessou: "É viver de outra maneira, é pensar que a vida continua até um dia. Portanto, é continuar o resto que me falta".
"E não tens medo desse dia?", quis saber Manuel Luís Goucha. "Não. Esse dia está definido para todos nós. Quem é que vai ter medo de uma coisa que está no caminho de toda a gente?", responde de seguida Fátima Campos Ferreira.
"É evidente que há um choque tremendo, quando vemos as pessoas que gostamos partirem, no caixão. É um choque imenso, mas nós sabemos que é o nosso espelho e temos que viver com essa realidade", admitiu depois.
"Não estou sempre a pensar nisso, mas já sei que isso é assim, portanto, esse problema está resolvido. Agora vou viver. Temos que viver", acrescentou.
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