Apesar de estar de férias, Manuel Luís Goucha viu-se envolvido numa polémica na sequência do comentário que fez relativamente ao caso Olavo Bilac e o Chega, na sequência de uma atuação do artista no evento do partido.

Ainda sobre o assunto, e no âmbito de um debate de ideias, um seguidor deixou o seguinte comentário na conta de Instagram do apresentador:

"Ainda bem que não vota em extremismos ideológicos e nisso concordo consigo. Pena é que ache que o partido Chega tenha ideais democráticos e valores que se coadunem com a liberdade individual e respeito por direitos humanos. Tenho algo para lhe dizer: não é. Basta ouvir e ver o presidente desse mesmo partido. Mas continue a dar corda para que estes partidos destruam aquilo que tão dificilmente se conquistou".

A resposta do anfitrião não tardou em chegar: "Tenho a certeza que ainda se está a referir à minha publicação de há dois dias. Não tenho culpa das leituras que abusivamente façam da minha opinião sobre um pedido de desculpas que digo e redigo, para mim não faz sentido em nome do respeito pela liberdade individual, conquista da Democracia. Estarei sempre contra qualquer partido que anule essa liberdade em nome de um pensamento único, seja à Direita seja à Esquerda. Sou contra qualquer totalitarismo e quem tem memória sabe muito bem por quem dei a cara em campanhas eleitorais. Sempre o fiz publicamente. Por isso divertem-me muitos comentários que me vão chegando. Sei o que sou e como sou, muito diferente do que muitos pensam que eu seja mas isso faz parte do facto de ter um oficio de exposição pública. Não deixarei nunca de dizer o que penso ainda por cima nas minhas redes sociais", disse.

Posteriormente acrescentou: "Por isso também quando me falam de quanto os homossexuais sofrem em ditaduras de direita, sujeitos a prisão e até à condenação à morte, eu não posso também esquecer o quanto já sofreram em ditaduras de esquerda, sujeitos a prisão. Basta o exemplo de Cuba. O próprio Fidel o reconheceu em 2010. Não há só vitimas da Direita também as há à Esquerda. E não podem ser apagadas da história. Por tudo isso há que pugnar pela Democracia".

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