O presidente francês François Hollande anunciou este sábado que “pôs fim à vida em comum que partilhava com Valérie Trierweiler", senhora com quem viveu durante oito anos e que, embora não sendo casados, detinha o estatuto de primeira-dama da França.

A separação não surpreendeu ninguém depois ter sido publicamente revelada há pouco mais de duas semanas, a relação amorosa secreta que Hollande, de 59 anos, mantinha com a atriz Julie Gayet, 18 anos mais nova do que ele.

Um escândalo que rebentou em primeira mão nas páginas da revista “Closer” e que rapidamente se transformou numa novela trágico-cómica e, também, num caso político.

O presidente nunca confirmou a traição conjugal, alegando que se tratava de matéria da sua “vida privada”, mas os dados revelados na imprensa deixaram pouca margem a dúvidas.

E tudo viria a agravar-se quando, em 10 de janeiro, Valérie Trieweiler, de 48 anos, jornalista e mãe de três crianças, deu entrada no hospital, arrasada pelo impacto do escândalo.

Os conselheiros políticos de Hollande recomendaram-lhe que tomasse uma atitude susceptível de clarificar a situação e de limitar os danos, tendo o presidente decidido que o melhor era anunciar o fim da sua relação com Valérie.

Nos meios da imprensa francesa admite-se que François Hollande vai continuar o seu namoro com a atriz Julie Gayet, mas pouco acreditam que ele se atreva a transformá-la em primeira-dama, levando-a para o Palácio do Eliseu.

Pelo menos, para já.