O ex-segurança Trevor Rees, o único sobrevivente do acidente que matou a princesa Diana, negou em tribunal que faça parte de uma operação de encobrimento de assassinato. "Não participo em nenhuma conspiração para esconder a verdade", disse ele calmamente.

O carro em que ele ia junto com Diana e o namorado dela, Dodi al-Fayed, dirigido pelo motorista Henri Paul, chocou com um pilar num túnel de Paris em Agosto de 1997 e todos os ocupantes morreram, excepto o então guarda-costas.

Trevor Rees contou ao tribunal que a sua última lembrança é de estar a sair pela porta dos fundos do hotel Ritz, que pertence à família de Dodi, antes do acidente. Desde então, ele teve dois flashes de lembranças - um de fotógrafos numa moto a aproximar-se da lateral do carro e outro de uma voz de mulher, supostamente Diana, depois do choque, dizendo o nome "Dodi". "Essas lembranças são vagas e às vezes até eu duvido delas", advertiu ele.

Rees disse ao tribunal ter manifestado dúvidas quanto ao plano de Dodi, de sair do hotel pelas traseiras, sem segurança, para tentar fugir aos paparazzi que esperavam pela princesa na porta principal. "A decisão de sair sem segurança foi de Dodi. A minha decisão, no entanto, foi de ir com o casal", disse ele.