Juliana Paes, de 42 anos, dedicou algumas palavras a uma "colega", cujo nome não foi revelado. "Apesar de ter sido agredida pelas suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem de noite, de ter sido acusada de ser cobarde, desonesta, criminosa, dispôs-me a responder por todos estes anos que me emocionei ao teu lado", começou por dizer.

"Eu discordo de ti sobre a minha posição. Já falei publicamente sobre querer vacinas, mas não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando tu ainda não estavas tão preocupada. Mas agora não me sinto no direito de pedir que as pessoas fiquem sem trabalhar", defendeu, argumentando de seguida a sua posição.

"Estamos a viver um dos momentos mais nebulosos da história mundial. Não existem respostas para tudo o que nos aflige hoje - ou morres de fome ou morres do vírus. O mundo está angustiado, desorientado, à procura de caminhos. Aqui, no Brasil, o cenário complica-se e todo e qualquer assunto é politizado, as individualidades não são respeitadas, qualquer opinião é tomada como uma decisão entre este ou aquele lado", explicou, afirmando: "Não sou 'bolsominion', como adoram acreditar os que não me conhecem de perto".

A atriz destacou também que "tem críticas severas a quem governa" o Brasil, mas também não se identifica com a oposição. "Estou num ambiente em que não me sinto representada por ninguém. Há milhões de brasileiros comigo nesta mesma sensação. Não apoio os ideias arrogantes da extrema direita e os delírios comunistas da extrema esquerda", salientou.

"Quero respeito, acolhimento a todas as causa minoritárias, mas quero que isso aconteça independentemente de ideologia política. Quero respeito, cuidado e empatia entre as mulheres", continuou.

No mesmo vídeo, a atriz desabafa que também andado "muito triste" com as mortes provocadas pela pandemia da Covid-19 e que também "perdeu pessoas próximas".

Veja a mensagem na íntegra:

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