Cristiano Ronaldo revelou numa entrevista recente que aos 12 anos, quando treinava na academia do Sporting, ia com os companheiros, durante a noite, pedir comida a um quiosque de fast-food. Edna e duas outras raparigas davam hambúrgueres ao craque e aos seus companheiros de equipa acabando por matar-lhes a fome. Um gesto que este lembra com carinho e que gostava de ver retribuído.

"(...) Se esta entrevista puder ajudar a encontrá-las eu ficaria muito feliz, porque quero convidá-las a vir a Turim ou Lisboa para jantarem comigo. Quero retribuir-lhes algo", disse CR7 na referida entrevista.

O apelo fez-se ouvir e SIC conseguiu encontrar uma das mulheres que ajudava o craque.

Paula Leça, na época com 16 anos, recordou em entrevista ao Jornal das Noite os serões em que um grupo de três ou quatro crianças surgiam no quiosque local para pedirem sobras.

“Vinham sempre em grupo, eram mais ou menos uns 3 ou quatro. Lembro-me dele [Cristiano Ronaldo] porque já era um prodígio de quem se ouvia falar e porque era o mais reservado”, conta, explicando que, apesar de esta ser uma história que guarda com carinho, preferiu nunca conta-la publicamente.

Paula partilhou com amigos e familiares esta vivência do passado, mas manteve a descrição para que não pensassem que estaria a mentir ou que o seu gesto de bondade teria algum tipo de intenção.

Quanto à oferta de Ronaldo, um jantar oferecido por si, esta mostrou-se agradecida e com todo o gosto em aceitar o convite.

“Obrigada por te lembrares deste momento e pela humildade que estás a ter por quereres proporcionar-nos um jantar”, completou.

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