Indignada com a situação que o panorama artístico enfrenta devido à crise pandémica, Inês Herédia fez uso das redes sociais para deixar um 'recado' ao Governo pelas as normas em vigor nas salas de espetáculos.

"Caros decisores políticos deste país, apanharam-me num dia não, por isso aqui vai. O que se está a passar relativamente à cultura neste país é absolutamente vergonhoso, repugnante e ainda por cima descarado", atirou.

A atriz continuou, referindo a lei que vigora desde que o Governo decidiu antecipar a nova fase de desconfinamento. "De acordo com o conselho de ministros, a lei muda e passamos a poder vender espetáculos com lotação a 75%. Obrigada pela caridadezinha, mas a verdade, que se esquecem de pôr nas gordas, é a seguinte: a ESMAGADORA maioria das casas deste país não pode vender salas a 75% porque os Exmos, Srs, se esqueceram de atualizar a NORMA da DGS que pressupõe uma cadeira de distanciamento".

"Os transportes públicos podem ir com lotação máxima, sem serem higienizados, sem cadeiras de intervalo, sem distinção entre pessoas em pé e pessoas sentadas; nos restaurantes, as pessoas podem jantar umas com as outras sem máscara mesmo NÃO SENDO co-habitantes; sem entradas e saídas organizadas. [...] Até nos aeroportos vale tudo", continuou.

E antes de terminar, apelou: "Deixem-nos, por favor, fazer o nosso trabalho, ao mesmo tempo, com os mesmos direitos e com os mesmos deveres que os restantes setores. É tudo demasiado triste, injusto e insustentável".

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