No passado mês de julho, quando nada nem ninguém poderia prever, eis que Cristina Ferreira parou o país com a sua decisão em regressar à TVI deixando desta forma a SIC após dois anos.

À época, a já considerada 'rainha da televisão portuguesa' confirmou que este se tratava de um retorno à "casa mãe", onde cresceu e evoluiu como apresentadora.

A felicidade da Media Capital, para onde Cristina se mudou como acionista, inclusive, contrastou com a desilusão da SIC, que realçou que o seu contrato duraria até 30 de dezembro de 2022.

Por seu turno, a estação não deixou de sublinhar que "reservava todos os seus direitos em face desta situação", direitos esses que esta semana foram reivindicados.

Eis que se inicia a guerra...

Esta quarta-feira, foi enviado um comunicado às redações que confirmava a notícia de que a SIC tinha pedido uma milionária indemnização de 20 milhões de euros à agora diretora de entretenimento da TVI, de forma a receber uma compensação pela repentina saída. O prazo era igualmente assustador: Cristina teria 15 dias para pagar.

Não deixando o assunto passar em branco, a apresentadora defendeu-se, garantindo que o valor "não tem qualquer fundamento ou base contratual" estando por isso disposta "a assegurar e defender os seus interesses até às últimas instâncias".

A nota não terminou sem que Cristina lançasse uma farpa a Daniel Oliveira, diretor de programas da SIC, sublinhando: "Não posso deixar de registar a minha surpresa pela posição agora assumida por uma estação que tem assente a sua comunicação numa estratégia de funcionamento em equipa e liderança de audiências, nunca assente numa só pessoa".

Importa realçar que este foi um argumento várias vezes usado por Daniel como justificação das suas decisões.

A estreia de Cristina na TVI será em setembro (que é já amanhã, segundo a própria), mas a guerra entre canais, essa, já começou...

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