Bastante emocionada, a apresentadora e embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População ouviu inúmeros elogios ao seu caráter altruísta, bem como ao facto de ter decido expôr pela primeira vez, parte da sua vida pessoal.

“É um livro biográfico em que mostro aspetos reveladores que influenciaram a minha missão de vida. A segunda parte é uma partilha dos meus trabalhos enquanto embaixadora. Há dois livros num só”, explicou Catarina ao Sapo Lifestyle.

O livro da apresentadora da RTP começa, precisamente, com uma história vivida por si, aos 9 anos de idade, quando cuspiu na cara de mulher que insultou um jovem com trissomia 21.

Conta como, aos 11 anos, assistia angustiada da janela da sua casa no Bairro Alto, às detenções violentas das prostitutas arrastadas pela polícia; e de como as injustiças lhe faziam “doer o peito” desde criança, segundo diz, influenciada pelo pai, jornalista e pela mãe, professora do ensino especial.

“Sentia que aquilo estava errado”, descreve a autora que nunca conseguiu virar a cara às injustiças e se tornou numa das mais conceituadas embaixadoras da Nações Unidas, desempenhando um papel decisivo na defesa dos direitos das mulheres em todo o planeta.

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