Manuel Maria Carrilho, ex-marido de Bárbara Guimarães, está a tentar ficar com a custódia dos dois filhos que tem em comum com a estrela da SIC.

A apresentadora já foi constituída arguida nos dois processos que o antigo ministro da Cultura lhe moveu, por alegados maus tratos e abandono das crianças (Carlota, de 3 anos, e Dinis, de 10), e Carrilho espera agora que o tribunal a condene.

Se tal acontecer, Bárbara poderá mesmo vir a perder a guarda dos filhos, que vivem em sua casa e só podem estar com o pai de vez em quando (dois fins de semana por mês e um jantar de oito em oito dias), nos termos do acordo de divórcio.

As queixas-crime contra Bárbara Guimarães foram interpostas por Carrilho depois de um incidente ocorrido em maio último.

Segundo ele próprio relatou na altura, o filho Dinis telefonou-lhe alta madrugada a dizer-lhe que a mãe não estava em casa e que a pequena Carlota tinha acordado “em pânico”.

Carrilho, na sua versão, dirigiu-se à residência da ex-mulher, entrou no apartamento depois de Dinis lhe ter aberto a porta, e pôde comprovar que as crianças estavam sozinhas.

Mais tarde, acrescentou o professor, ainda foi maltratado por Bárbara que acabava de chegar “com um homem”.

Numa declaração publicada hoje no “Correio da Manhã”, Manuel Maria Carrilho desabafou assim o seu estado de alma: “Tudo isto é muito triste e a minha preocupação com os meus filhos é cada vez maior…”

Já Bárbara Guimarães, contactada pelo mesmo jornal, respondeu com um simples SMS: “Estou tranquilamente de férias com os meus filhotes, volto para a semana…”  

Recorde-se que, antes das queixas-crime de Carrilho, já Bárbara tinha processado o seu ex-marido por “violência doméstica” – acusação que o Ministério Público subscreveu e que aguarda julgamento.