Depois de muita gargalhada e polémica em torno de uma confissão pública sobre um hábito mais ou menos privado - Carolina Patrocínio escandalizou alguns ao dizer que só comia uvas se a empregada lá de casa tirasse as grainhas -, a jovem apresentadora decidiu, finalmente, quebrar o silêncio.
Numa interessante entrevista publicada no diário "i", Carolina conta "a verdadeira história". Diz ela: "Dei uma entrevista mais intimista, onde me perguntaram qual era o melhor mimo que me podiam fazer. Repondi: quando a minha empregada, que trabalha na minha família há mais de 40 anos, me tira as grainhas das uvas e os caroços das cerejas. Sempre nos fez isso, a mim e às minhas irmãs, e quando fui viver sozinha a primeira coisa que me ofereceu foi um objecto para tirar os caroços da fruta."
Esta confissão, hoje reafirmada por Carolina, foi explorada nos últimos dias por alguns dos seus adversários políticos. Sim, porque ela entrou de cabeça na guerra eleitoral em curso ao aceitar o lugar de mandatária para a Juventude do PS. E logo um porta-voz de Santana Lopes, candidato PSD à Câmara Municipal de Lisboa, se apressou a vir dizer que Pedro Granger, o mandatário de Juventude do dirigente "laranja", não precisava que ninguém lhe tirasse os caroços das cerejas...
Folclore à parte, na sua conversa com o "i" Carolina mostra-se uma jovem de convicções e afirma-se "próxima do socialismo democrático". Elogia o primeiro-ministro José Sócrates e diz ser uma admiradora de Mandela, Obama e Mário Soares.
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