"Foram várias as coisas que me comoveram nestas duas noites de recomeço em passos de bébé da cultura em Portugal: poder estar num palco novamente, ver técnicos e músicos numa alegria emocionante, sentir a plateia receber-nos com muito mais amor do que nunca": foi desta forma que Bruno Nogueira começou por recordar os dois espetáculos que deu esta semana no Campo Pequeno.

"Enfim, muita coisa. Mas diria que a que esteve acima de todas foi fruto desta nova vida: o equilíbrio entre as ganas e o cuidado do público que lá esteve", acrescenta, sublinhando que só aceitou fazer o espetáculo porque lhe foi dada da garantia de segurança para as pessoas que iriam estar presentes no mesmo.

"Quem esteve sentiu-se seguro, e é isso que faz destas duas noites uma memória feliz e apaziguadora. Neste novo normal mais vale pecar por excesso de cuidado, até se descobrir onde e se se pode facilitar. Foram dois espectáculos muito bonitos, e sentir a sede de tempos novos valeu por tudo. Mas o respeito e cuidado de 2200 pessoas por noite, e nenhuma delas lutar só pelo seu bem estar em detrimento da saúde pública, esse terá sido talvez o maior triunfo", nota, orgulhoso.

"Que se regresse assim, cheios de vontade de tudo, mas com a cerimónia e cuidado que exige este reaprender a andar. O bicho ainda anda aí, nunca esquecer. Que bonito que foi, e que ansioso fico agora para ser espectador", completa.

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