O empresário Belmiro de Azevedo e o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, tiveram uma inesperada "reunião íntima" de dez minutos num elevador do novo hotel AquaLuz, em Tróia, que decidiu avariar-se.
O episódio aconteceu na tarde de segunda-feira, durante a inauguração da primeira fase do empreendimento TroiaResort, que está a ser construído pela Sonae Turismo, grupo liderado por Belmiro de Azevedo.
Uma avaria técnica deixou o empresário e o ministro presos no elevador, mas não houve pânico.
Depois de terem sido libertados por um técnico, Belmiro não teve papas na língua para criticar o Governo, pela demora de "oito anos e seis ministros da Economia" para conseguir viabilizar o empreendimento.
"Os empresários não têm que pedir favores ao Estado. Os governantes estão naquelas funções para facilitar e ajudar, e não para complicar", disse ele, em tom de recado ao Executivo.
E ainda: "É preciso muita paciência e fundos para esperar, porque enquanto nós esperámos os salários foram sempre pagos a tempo. Quem fica mal são os governantes que não ajudam e não decidem", rematou o segundo homem mais rico de Portugal (atrás apenas de Américo Amorim).
O ministro da Economia e Inovação não respondeu a Belmiro. Preferiu salientar a importância do empreendimento de Tróia e do desenvolvimento turístico do litoral alentejano para o turismo português.
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