Foram revelados mais detalhes sobre a morte de Prince, que partiu há quase um ano, vítima de uma overdose acidental.

As informações presentes em documentos judiciais que foram revelados esta segunda-feira adiantam que as autoridades encontraram diversos opiáceos espalhados pela casa do cantor.

Segundo o The Huffington Post, a investigação incluiu buscas no computador do cantor, assim como registos nos telemóveis dos seus amigos e interrogatórios a colaboradores. Em outubro do ano passado, foi denominada “uma investigação ativa de homicídio”, mas ninguém acabou por ser acusado.

A mesma fonte adianta ainda que, no mandado de busca, as autoridades encontraram vários comprimidos rotulados como Watson 853, identificador do genérico hidrocodona-acetaminofeno, e ainda “numerosos comprimidos de substância narcótica controlada” em vários recipientes, incluindo garrafas de vitaminas, alguns dos quais foram receitados em nome do seu guarda-costas, Kirk Johnson. De acordo com a revista People, as receitas que estavam em nome do segurança pessoal do cantor era para preservar a privacidade de Prince.

O cantor foi encontrado sem vida em sua casa em abril de 2016 e a causa de morte oficial foi dada como uma overdose acidental, auto-administrada de fentanil, uma droga que é 50 vezes mais forte que a heroína. No entanto, não foi encontrada nenhuma receita de fentanil.

Os documentos foram mantidos selados até agora porque temiam que as testemunhas pudessem fugir ou que as provas fossem destruídas.