Renato Seabra, o jovem que assassinou o jornalista Carlos Castro em janeiro de 2011, tornou-se sacristão na igreja da cadeia norte-americana onde cumpre pesada pena.

Segundo relato de José Malta, cunhado de Seabra, o antigo amante de Carlos Castro ajuda à missa todos os domingos na capela de São Dimas, no estabelecimento prisional de Clinton, EUA.

Durante a semana, o jovem passa os dias a trabalhar na fábrica de roupa existente na prisão e onde são feitas as fardas dos reclusos.

De lado parece ter ficado o desporto, atividade a que o manequim se dedicava antes de ser detido, muito por causa das duras condições climatéricas da região.

A cadeia, situada nas proximidades da fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, é mesmo conhecida como “Pequena Sibéria”, tal o frio que ali se faz sentir em determinadas épocas.

Renato Seabra, condenado por ter mutilado e assassinado Carlos Castro em 7 de janeiro de 2011, num quarto de hotel em Nova Iorque, continuará preso pelo menos até 2035, altura em que poderá requerer o regime de liberdade condicional.

Fontes que lhe são próximas revelaram que o jovem continua a ter surtos psiquiátricos semelhantes aos que alegou ter tido no dia do crime.