Apesar de alguns dos maiores sucessos de George Michael serem relativos ao Natal, a verdade é que foi durante esta época que o cantor viveu os piores momentos ao longo da sua vida.

Num documentário exclusivo, no qual o artista andava a trabalhar pouco tempo antes da sua morte, o mesmo relata como a partida do seu primeiro amor, Anselmo Feleppa e da mãe, Lesley Angold Panayiotou, o afetou emocionalmente.

A estrela classificou o Natal de 1991 como o “mais sombrio e assustador de sempre” na sua vida. Na altura, Michael estava à espera da chegada dos resultados de um teste de VIH feito pelo companheiro, com o qual mantinha uma relação em segredo.

“Estava na mesa de Natal sem saber onde andava o meu namorado e as pessoas não sabiam… não sabiam que o homem pelo qual estava apaixonado estava com uma doença terminal e se eu, potencialmente, também estaria”, refere o artista.

Michael e Feleppa conheceram-se em janeiro de 1991, durante um concerto no Rock in Rio e conforme o próprio Michael o descreveu, no momento em que se viram houve uma química. Alguns meses depois do romance ter começado, Feleppa ficou doente com uma gripe e foi aconselhado a fazer o teste de VIH.

Só no ano novo é que Feleppa acabou por revelar que os resultados tinham sido positivos: “Fiquei absolutamente devastado por ter descoberto que ele estava com aquela doença… tão devastado”, recordou. O companheiro acabou por morrer em março de 1993.

Já em 1996, George recebeu mais uma notícia que o iria marcar para sempre: a mãe tinha sido diagnosticada com um cancro terminal e o Natal desse ano seria o último que iria passar com a família em casa.

George Michael morreu no ano passado, precisamente no Natal, no dia 25 de dezembro. Tinha 53 anos.