Angélia Jordão vivia "uma gravidez tranquila", apesar dos enjoos, quando no dia 3 de maio percebeu que algo não estaria bem. A ex-concorrente da 'Casa dos Segredos', que tinha regressado recentemente a Portugal, deixou de sentir a sua bebé com tanta frequência.

Na manhã do dia 5 de maio foi ao centro de saúde e de lá foi encaminhada para o Hospital de Faro.

"Cheguei ao Hospital de Faro e recebia a pior notícia da minha vida", lembra Angélica em entrevista a Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz no programa 'Dois às 10'.

"Entrei em desespero, comecei aos socos, aos pontapés, arranhei-me toda. Eu não conseguia aceitar. Até hoje não sei o que fazer", conta, sem conseguir conter as lágrimas.

Angélica estava grávida de 23 semanas e 20 dias, o que levou a que tivesse de fazer um parto normal apesar de a bebé estar já sem vida.

"Tive-a nos meus braços, beijei-a, abracei-a. Ela era linda, era perfeita", conta, passando a lembrar o motivo pelo qual decidiu ir à televisão uma semana após o parto: o facto de alegadamente o hospital se ter recusado a entregar-lhe o corpo da bebé.

"Os médicos não me quiseram dar a minha filha para eu fazer o enterro", denuncia, explicando que lhe foi dito que apenas a partir das 24 semanas o corpo dos bebés é entregue aos pais.

No entanto, após o contacto da produção do programa das manhãs da TVI, Angélica recebeu uma chamada do Hospital de Faro enquanto viajava para Lisboa na qual ficou a saber que lhe será entregue o corpo da bebé após ser realizada a autópsia.

A ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' sente-se agora mais tranquila por poder fazer o luto, mas ainda devastada com a dor imensa que lhe aperta o coração.

"Sei que nunca mais vou voltar a ser 100% feliz, tenho a certeza absoluta", lamenta. "Não consigo rir, sinto-me culpada de rir, de comer", termina, garantindo que irá agora procurar ajuda profissional para conseguir superar o trauma.

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