A carta em que Diana se diz alvo de um ‘complot' contra a sua vida, enviada ao mordomo Paul Burrell, foi exibida como prova pelos advogados do magnata egípcio Mohamed Al Fayed, pai de Dodi Fayed, o companheiro de Diana na noite da sua morte trágica.
Mohamed insiste em que o acidente fatal foi obra dos serviços secretos, instigados pela Família Real britânica. Em declarações prévias, o milionário (dono do Harrod's) afirmou que o atentado foi organizado pelo MI6, um dos ramos dos serviços secretos ingleses, e que a ordem veio directamente do Príncipe Philip, marido da Rainha. Como motivo, Fayed indica a incomodidade causada nos círculos reais pelo namoro do seu filho, Dodi, um árabe, com a "Princesa do povo".
Na última sessão do inquérito, vários amigos próximos de Diana foram confrontados com a carta, mas nenhum deles lhe deu grande importância. O facto de a Princesa se enganar quanto ao namoro de Carlos com Tiggy sugere que podia estar também a "imaginar coisas" no caso do atentado.
Lúcia Flecha de Lima, mulher do antigo Embaixador do Brasil em Londres e uma das amigas próximas da Princesa, garantiu ao Tribunal nunca ter ouvido Diana referir-se a qualquer receio de atentado. E sugeriu: "Paul Burrell era perfeitamente capaz de imitar a letra da Princesa!".
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