Mais magro mas sorridente. É assim que Aviccii surge naquela que é, até agora, apontada como uma das suas derradeiras fotografias. O jornal francês Le Figaro divulgou uma das últimas imagens do sueco, tirada três dias antes da morte do músico, na companhia dos responsáveis da unidade hoteleira Muscat Hills Resort, em Mascate, em Omã, onde estava hospedado e onde foi encontrado sem vida, na passada sexta-feira, dia 20 de abril.

"Eu sabia que ele estava de férias. Era a primeira vez dele neste país. Reconheci-o mal o vi. Foi muito simpático e tirou fotografias connosco", confessou o DJ Maitrai Joshi à edição alemã da revista Focus. "Por questões de privacidade, não podemos dar informações sobre a estadia dos nossos hóspedes mas (...) ele foi extremamente simpático para o nosso staff (...) Parecia bem-disposto", afirmou a unidade hoteleira em comunicado.

O produtor Neil Jacobson garante que Tim Bergling estava de bem com a vida. "Estávamos a trabalhar [num novo disco] e era a sua melhor música, sinceramente. Ele estava tão  inspirado. Trabalhámos durante um mês. Tive de meter um travão porque o Tim era capaz de trabalhar durante 16 horas seguidas", admitiu à revista Variety. "Comecei a misturar a entregar-me a 100% e continuei sempre a 100%", afirmou Aviccii em entrevista.

Lançado pouco antes da morte do DJ, o documentário "True stories", disponível na plataforma de conteúdos Netflix, revisita a carreira do autor de êxitos globais como "Wake me up" e "Hey brother" e confirma-o. Além da dedicação extrema e do excesso de trabalho, são abordados os seus problemas com o álcool, os problemas de saúde e os internamentos hospitalares a que foi sujeito devido à pancreatite aguda que o afetava.