Em 2017, 58% dos portugueses pretende fazer férias entre julho e setembro, o que representa um aumento de 15% face ao período homólogo. Na hora de escolher um destino de férias, o preço e a localização são fatores decisivos para os portugueses que este ano desejam aproveitar esta época. Assim, 51% dos inquiridos manifestaram o desejo de passar fora de casa, 43% em Portugal e 11% deseja ir para o estrangeiro. Há ainda 8% dos inquiridos que confessam que vão ficar em casa.
Quando o assunto é poupança, 66% daqueles que vão passar férias em território nacional planeia poupar. No caso de quem aproveita entre julho e setembro para sair do país, o valor de poupança sobe para os 77%.
A escolha do alojamento e a reserva com muita antecedência são as formas preferenciais de poupança, com 48% e 33% dos inquiridos a mencionarem estes dois aspetos, respetivamente. Também a reserva com muita antecedência (67%) e as viagens em companhias low cost (39%) surgem em destaque principalmente para aqueles que optam por ir para o estrangeiro.
“É natural que, fruto de alguns anos de forte austeridade, ainda exista algum receio em consumir, pelo que as pessoas procuram diminuir os seus gastos das mais variadas formas”, considera José Pedro Pinto, Chief Marketing & Sales Officer da Cetelem. No entanto, José Pedro Pinto salienta que “mesmo com tendência para poupar é possível verificar-se uma vontade para (os portugueses) terem férias. É sinal de maior confiança, o que é muito positivo”.
O mesmo estudo refere ainda que, apesar de haver quem não utilize o subsídio de férias, 61% dos portugueses utilizam parte deste valor durante o verão, especialmente aqueles que vão para o estrangeiro. Apesar de haver maior intenção de gasto com as férias além fronteiras, os inquiridos que pretendem tirar férias afirmam ainda não saberem quanto vão gastar este ano. A duração prevista da viagem é de duas semanas, sendo que este período diminui para que quem planeia ir para fora de Portugal.
O Observador Cetelem Férias 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.
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