Há cada vez mais cidades a investir em coberturas verdes no topo dos edifícios em diferentes partes do mundo mas, em Portugal, apesar das muitas vantagens apontadas por inúmeros especialistas, ainda vão sendo poucos os casos. Para discutir o atual panorama nacional, a Lusoflora, a associação portuguesa que reúne produtores de plantas e de flores naturais, promove, no próximo dia 28, a conferência "Cidades verdes e floridas - Cidades sustentáveis".
Paulo Palha, presidente da Associação Nacional de Coberturas Verdes, é o primeiro orador a enaltecer as vantagens de aproveitar o topo dos edifícios para hortas e jardins, até para garantir a sustentabilidade da oferta turística num país que tem visto o número de visitantes aumentar. Um tema que Leonor Picão, arquiteta e coordenadora da Direção de Valorização da Oferta do Turismo de Portugal, também vai abordar na sua intervenção. Altino Bessa, vereador do ambiente da Câmara Municipal de Braga, apresenta, depois, o exemplo da cidade, a primeira portuguesa a integrar a rede europeia Green City Tool.
Na mesa redonda que se segue, o painel de especialistas convidados discute a problemática das plantas em espaços públicos, apresentando e discutindo perspetivas que confrontam a utilização de plantas autóctones e o uso de plantas melhoradas. Uma discussão que promete animar o auditório do CNEMA - Centro Nacional de Exposições, localizado nos arredores de Santarém. As inscrições já estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas através desta ligação.
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