Na noite do último sábado, Pedro Lacerda, de 29 anos, esperava numa longa bicha para conhecer o expositor do Tinder, uma aplicação cuja função básica é colocar em contacto para um encontro amoroso pessoas que não se conhecem quando se elas demonstram interesse mutuo.
"Ainda não consegui nenhum match [termo em inglês usado quando há correspondência de interesse] no Rock in Rio, mas estou usando o Tinder. Vim tirar uma foto nova. Quero atualizar meu perfil e, quem sabe, conhecer alguém aqui", contou Pedro à Lusa.
As amigas Laís Mendes de Almeida e Ariana Maximo, ambas de 29 anos, também acreditavam que uma nova foto produzida pela equipa que trabalhava no expositor poderia dar um empurrão na vida amorosa de uma delas.
"Vim tirar uma foto para publicar no meu perfil e ver se consigo um encontro", explicou Laís.
Já Ariana frisou que é comprometida, mas disse estar a incentivar sua amiga a aproveitar o expositor para encontrar um namorado.
"Estou namorando há um ano e sete meses com alguém que conheci através do Tinder. Recomendei para uma outra amiga e ela também conheceu alguém com quem está namorando. Agora é a vez da Lais", frisou Ariana.
O expositor do Tinder esteve muito cheio em todos os dias do Rock in Rio, porém algumas pessoas que visitaram o local consideram que a tecnologia é dispensável para quem quer namorar.
Mike Prado, de 32 anos, afirmou que não tinha e nem pretendia instalar a aplicação no seu telemóvel.
"Quero conhecer mulheres bonitas aqui no Rock in Rio, mas não acho que preciso do Tinder para fazer isto", concluiu.
Na 17ª edição do Rock in Rio outras empresas e marcas também mantém expositores onde oferecem experiências ou uma lembrança do festival ao público. Os mimos variam de uma foto impressa a experiência de tocar um instrumento, jogar vídeo game ou a oportunidade de cantar em um palco.
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