De acordo com a fundação que gere o museu, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da Casa das Histórias Paula Rego, as entradas são gratuitas entre hoje, 18 de setembro, dia do aniversário, e o próximo domingo, 22 de setembro.
Para estes dias, estão previstas várias atividades, como visitas guiadas, cinema, oficinas. No domingo, as celebrações encerram às 17:30 com uma sessão para assinalar a data em que estará presente o presidente da Câmara Municipal de Cascais (CMC), Carlos Carreiras, e o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes.
A artista plástica Paula Rego não estará presente, mas enviou uma declaração: “É uma honra para mim assistir, ainda que longe, às comemorações do 10.º Aniversário do museu que me é dedicado”.
“Aguardo com expectativa a continuidade deste valioso projeto, em colaboração estreita com a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, através da assinatura de um novo contrato com a duração de dez anos. Quero ainda agradecer a todos aqueles que têm contribuído para o êxito alcançado na Casa das Histórias Paula Rego”, indica um texto com a citação da pintora, residente em Londres, enviado à agência Lusa.
A Casa das Histórias Paula Rego recebeu 630 mil visitantes desde a abertura do museu, há dez anos, quando foi criada para acolher um acervo com pintura, desenho e gravura que reflete o percurso criativo da artista durante 50 anos.
O acordo para a criação da CHPR, inaugurada em 2009 para acolher, divulgar e preservar a obra da artista plástica portuguesa, foi assinado entre Paula Rego e a CMC, tendo depois a Fundação D. Luis I ficado com a gestão do equipamento cultural.
No passado fim de semana, Salvato Teles de Menezes revelou à agência Lusa que o acordo celebrado com a pintora para o funcionamento da Casa das Histórias vai ser renovado por mais dez anos, e um novo contrato deverá ser assinado até ao final do último trimestre de 2019.
A Fundação D. Luís I é responsável pela gestão logística, administrativa e financeira da CHPR, que faz parte dos equipamentos culturais de Cascais, mas o acervo (cerca de 620 peças em pintura, desenho e gravura), é da propriedade da CMC, que financia o funcionamento do museu.
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