O Dia Mundial Humanitário foi comemorado pela primeira vez em 2009, tendo o dia 19 de agosto sido escolhido em honra do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello (1948-2003), e de outros 21 funcionários e colaboradores da ONU falecidos no Iraque em 2003 durante uma missão de paz – sugiro que vejam dois filmes disponíveis na plataforma Netflix.
A ajuda humanitária é uma necessidade real desde sempre, e, arrisco-me dizer, para sempre. Existirá sempre quem precise de ajuda, quem viva em situações de pobreza extrema, em contexto de guerra. 2020 tem sido um ano particular, pois todos nos encontramos sensíveis à pandemia, o que, atenção, não quer significa estarmos sensibilizados ao tema e respetivas consequências. Ser sensível e estar sensibilizado são termos absolutamente distintos.
Ser sensível, neste enquadramento, é estar exposto, por sua vez, estar sensibilizado prossupõe estar alerta, atento, empático, por mim e pelo outro, sendo que, no que diz respeito a uma pandemia mundial, implica estar sensibilizado para o impacto coletivo que qualquer ação individual acarreta.
No Dia Mundial Humanitário estamos igualmente sob a energia de uma lua nova em leão, e leão é o signo que rege o coração, por tal, parece-me a mim impossível de ignorar esta sincronicidade.
Valerá apena pensar o que é que podemos fazer para auxiliar o outro, seja o outro um familiar, um amigo, um vizinho, um comerciante do meu bairro. A tendência é sentirmo-nos (generalizando) diminuídos pela dimensão do coletivo, isto é, sentirmo-nos impotente e incapazes, meras formiguinhas que pouco alcance têm, contudo, é exatamente o oposto que devemos assimilar: se ajudar o outro à minha escala, em minha casa, no meu prédio, na minha rua, no meu bairro, na minha vila, na minha comunidade, posso estar a fazer a diferença, posso ser uma inspiração e atrair mais pessoas a juntarem-se a uma causa que queira apoiar ou criar.
Convido-vos a ler um artigo sobre esta lua nova em leão, escrito pela brilhante astróloga Bárbara Bonvalot.
Ainda no âmbito desta lua nova em leão, que aconteceu de madrugada pelas 03h42, também vos convido a refletir:
- Como posso eu, através dos meus dons únicos, servir a minha comunidade?
- Na minha expressão mais autêntica sinto-me genuinamente feliz a fazer o quê?
- O que é que posso resgatar da minha criança, da minha infância, que contribua atualmente?
- Consigo honrar o coração - leão é CORAÇÃO - ao invés de ceder exclusivamente ao capricho do ego na sua expressão egoísta e não estrutural?
Sendo ainda, hoje, assinalado o Dia Mundial da Fotografia convido-o a partilhar comigo, para o meu e-mail soraiasequeira.heartcoach@gmail.com, uma fotografia que o possa inspirar a honrar o seu coração, para uma atitude altruísta, humanitária.
Quem acolher ser, será.
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