“O Facebook não pode obrigar os seus utilizadores a aceitarem uma coleta quase ilimitada dos seus dados” através de outros ‘sites’ porque o coloca em “posição dominante”, afirmou numa conferência de imprensa o presidente da autoridade da concorrência alemã (Bundeskartellamt), Andreas Mundt.

O Whatsapp e o Instagram, duas aplicações detidas pelo grupo norte-americano, poderão continuar as suas próprias coletas de dados.

Mas o Facebook não os poderá “juntar” aos dados dos seus utilizadores senão com o “explicito consentimento” destes, explica a Bundeskartellamt.

“O objetivo é impedir a fusão de todas as informações que o Facebook recolhe sobre os utilizadores” e “forçar os gigantes da tecnologia a adaptarem os respetivos modelos económicos ao direito da concorrência”, explicou Mundt.

Concretamente, o Facebook deverá submeter no espaço “de quatro meses” uma modificação das condições de utilização à Bundeskartellamt, que as deverá posteriormente “aprovar”, precisou Mundt.