A Assembleia da República debate e vota, na generalidade, na quinta-feira, cinco projetos de lei para despenalizar e regular a morte medicamente assistida em Portugal.
Seleção de frases sobre o debate e votação, na generalidade, que se realiza na quinta-feira no parlamento, de cinco projetos de lei para despenalizar e regular a morte medicamente assistida em Portugal.
Um estudo de opinião, realizado por um clínico do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto), revela que 51% dos médicos inquiridos concordam com a legalização da morte assistida, mas 32% estão contra.
A Iniciativa Liberal (IL) apresentou hoje um projeto de resolução que recomenda o aumento do financiamento das unidades de longa duração de cuidados continuados, uma verba reforçada em 15% caso esses serviços estejam em territórios de baixa densidade populacional.
A Ordem dos Médicos voltou ontem a manifestar-se contra a despenalização da eutanásia, argumentando que esta prática viola a ética e a deontologia dos médicos, que "estão preparados para salvar vidas".
A bancada do PSD regista ainda muitos indecisos quanto à votação das iniciativas sobre a despenalização da eutanásia, sendo as posições favoráveis do presidente Rui Rio e do primeiro ‘vice’ Adão Silva minoritárias na direção do grupo.
O PS estima que um máximo de dez dos 108 deputados da bancada socialista votem na generalidade contra o seu projeto para despenalização da eutanásia e acredita que a votação final ocorra ainda nesta sessão legislativa.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) defende que o Estado deve focar-se em recuperar as “décadas de atraso” no investimento em cuidados de fim de vida em vez de preocupar-se em dar “instrumentos para matar pessoas”.
O médico e antigo secretário de Estado da Saúde José Martins Nunes defendeu hoje que a despenalização da eutanásia não é uma questão de consciência individual, nem um sinal de progresso civilizacional.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, confirmou hoje que o partido votará a favor de um referendo sobre a despenalização da eutanásia, caso dê entrada uma iniciativa de cidadãos com esse objetivo no parlamento.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que “o referendo não está em cima da mesa” na despenalização da eutanásia e só no final do processo parlamentar se verá “se a sociedade o quer”.
O presidente do PSD, Rui Rio, pediu hoje à bancada parlamentar “dimensão e grandeza” no exercício da liberdade de voto sobre a despenalização da eutanásia, sem falar sobre um eventual referendo.
Quase 60% dos médicos são a favor da legalização da eutanásia em Portugal, revela um estudo desenvolvido por investigadores do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e publicado na Revista Iberoamericana de Bioética.
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética desafiou hoje os partidos políticos a colocarem no programa eleitoral a realização de um referendo sobre a eutanásia, a única forma que entende garantir um debate sério sobre a matéria.
O caso do francês Vincent Lambert, que morreu na quinta-feira e que se tornou um símbolo do debate sobre a morte digna em França, é um entre muitos outros. Recorde seis batalhas legais que marcaram a Europa e Estados Unidos nos últimos 20 anos.
Os médicos começaram esta terça-feira a retirar o suporte vital do francês Vincent Lambert, um paciente em estado vegetativo há mais de uma década que se tornou um símbolo do direito à morte digna em França.
Uma jovem holandesa de 17 anos, Noa Pothoven, decidiu pôr fim à sua vida, com autorização dos pais, depois de anos a sofrer de 'stress' pós-traumático, depressão e anorexia, em consequência de abusos sexuais que sofreu em pequena.
A detenção e posterior libertação de Angel Hernández, um homem que assumiu ter ajudado a morrer a mulher, levou o debate sobre a eutanásia a entrar em força na pré-campanha eleitoral em Espanha.