A greve de professores e pessoal não docente vai prolongar-se até quarta-feira, anunciou hoje o Sindicato de Todos os Professores (STOP), no dia em que estava previsto terminar a paralisação que decorreu esta semana.
Sindicatos de professores escolheram o último dia de arranque do ano letivo para fazer um balanço da abertura, lançar uma consulta nacional, realizar um plenário e uma vigília por melhores condições de trabalho.
Os alunos regressam esta semana às aulas, mas muitos ainda não têm todos os manuais escolares devido a atrasos no envio dos livros por parte das editoras que, segundo as livrarias, chegam a ultrapassar as duas semanas.
O ministro da Educação destacou hoje o trabalho das escolas, agradecendo aquilo que considerou ser um esforço de todas as comunidades possíveis para garantir um novo ano letivo tão normal quanto possível.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal está num ponto de viragem no controlo da covid-19, salientando a elevada taxa de vacinação entre os portugueses, e manifestou-se confiante de que o novo ano letivo vai decorrer sem sobressaltos.
Se para os mais novos esta é uma fase entusiasmante, para os pais o planeamento das despesas acrescidas é muitas vezes uma fonte de ansiedade e stresse.
Cerca de 1,2 milhões de alunos do ensino obrigatório começam esta semana mais um ano letivo, que contará com um plano de recuperação de aprendizagens ainda em ambiente pandémico e sob apertadas regras de controlo de contágio da covid-19.
Professores e pessoal não docente iniciam hoje uma semana de greve contra a precariedade e por melhores condições de trabalho, um protesto que coincide com o arranque do ano letivo no ensino obrigatório.
As escolas têm este ano mais duas mil vagas para os alunos do pré-escolar, anunciou o ministro da Educação, avançando que abriram mais 80 salas nas zonas onde há mais procura.
Apenas 1% das escolas cumpria as orientações que limitavam a venda de alimentos prejudiciais à saúde nos bares e máquinas automáticas e que, no próximo ano letivo, passam a estar legalmente proibidos, revelou o ministro da Educação.
As cantinas das escolas começam hoje a ser alvo de ações de fiscalização para garantir a qualidade das refeições fornecidas aos alunos, revelou o ministro da Educação, anunciando um novo plano de controlo de qualidade.
Cada aluno custa 6.200 euros por ano, segundo contas do Ministério da Educação, que apontam para um aumento da despesa de mais de 30% nos últimos seis anos.
A Direção-Geral da Saúde recomenda o uso de máscara em aglomerados populacionais, eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas, disse hoje a diretora-geral, Graça Freitas.
Cerca de 40 mil alunos e 6.500 professores regressam a partir de hoje às escolas na Madeira para o início de um ano escolar "mais fortalecidos para enfrentar a covid-19", disse o secretário da Educação do arquipélago.
O verão aproxima-se do fim e aquele que para muitos é um momento de viragem com novos colegas e novas experiências, para outros é apenas o reencontro com a velha rotina e com as antigas amizades. Independentemente da idade, o estilo é uma das exigências.
A manutenção das regras de segurança sanitária no próximo ano letivo já era antecipada pelos pais, que saudaram hoje a flexibilização das orientações para o isolamento profilático e reafirmaram a esperança de um ano letivo quase normal.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o próximo ano letivo, por não implicarem uma redução das turmas, medida que traria ganhos sanitários e pedagógicos.
"Por outro lado, da experiência forçada do confinamento terão de surgir ideias que melhor nos preparem para o futuro. Também das catástrofes se podem tirar lições". Um artigo de Nuno Lobo Antunes.
No top 3 da lista de compras estão o material escolar essencial (mochilas, cadernos, etc.), os equipamentos para educação física e artigos de vestuário e calçado.