Os deputados dos PSD Alberto Machado, Sandra Pereira, Cristóvão Norte e Carlos Silva demarcaram-se hoje da iniciativa encabeçada por Pedro Rodrigues para um referendo sobre eutanásia, dizendo que o seu nome foi “abusivamente utilizado” como subscritores.
O vice-presidente da bancada do PSD Adão Silva classificou hoje como “exercício inconsequente” a iniciativa de deputados sociais-democratas para um referendo sobre a eutanásia e assegurou que não será agendada por ir contra as orientações da direção.
A bancada do PSD regista ainda muitos indecisos quanto à votação das iniciativas sobre a despenalização da eutanásia, sendo as posições favoráveis do presidente Rui Rio e do primeiro ‘vice’ Adão Silva minoritárias na direção do grupo.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que “o referendo não está em cima da mesa” na despenalização da eutanásia e só no final do processo parlamentar se verá “se a sociedade o quer”.
O presidente do PSD, Rui Rio, pediu hoje à bancada parlamentar “dimensão e grandeza” no exercício da liberdade de voto sobre a despenalização da eutanásia, sem falar sobre um eventual referendo.
A deputada do PSD Sandra Pereira sugere a "reabertura do debate" sobre a eutanásia na sociedade civil, no relatório hoje apresentado sobre quatro projetos de lei para a despenalização, suscitando reparos por parte do PS e do PCP.
A deputada não inscrita, Joacine Katar Moreira, disse hoje à Lusa que vai votar a favor dos projetos de lei relativos à despenalização da eutanásia, "um direito" que considerou não ser referendável.
O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite sustentou hoje que o Orçamento do Estado para 2020 "não investe no Serviço Nacional de Saúde (SNS)", contemplando um "aumento marginal" de despesa no setor.
A eutanásia regressa ao debate no parlamento no próximo ano e um dos calendários possíveis é o primeiro trimestre de 2020, segundo deputados dos partidos com projetos sobre morte medicamente assistida, BE, PAN e PS.
O PSD defendeu hoje um novo modelo de gestão dos hospitais públicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sem fechar a porta às PPP, e a mudança simbólica do nome do Ministério da Saúde para “da Promoção da Saúde”.