Os médicos iniciaram às 00:00 de hoje dois dias de greve e vão manifestar-se à tarde em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, para que "a defesa da carreira médica e do SNS sejam uma realidade", segundo a federação sindical.
O Ministério da Saúde volta hoje à mesa de negociações com os sindicatos representativos dos médicos, um mês depois da última ronda negocial que terminou sem acordo.
A Federação Nacional dos Médicos advertiu hoje que ainda aguarda um pedido de reunião da tutela para trabalhar com “seriedade e urgência” o problema no SNS, acusando o Governo de estar a tentar “humilhar e ofender” os profissionais.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) vai prolongar a paralisação à prestação de trabalho suplementar até às 24:00 do próximo dia 24 de novembro, devido à “incompreensível e desrespeitosa proposta” apresentada pelo Governo.
O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.
A adesão à greve dos médicos de Lisboa e Vale do Tejo, que teve início às 00:00 de hoje, estava às 08:30 a ser "muito forte", estando apenas a serem cumpridos os serviços mínimos, segundo fonte sindical.
O presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) Norte disse hoje que a adesão à greve dos médicos da Administração Regional de Saúde está a ser “muito forte” com blocos operatórios encerrados e centros de saúde praticamente parados.
Os médicos da Administração Regional de Saúde Norte iniciaram hoje uma greve de dois dias convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) para exigir ao Governo a revisão transversal da grelha salarial de um grupo de profissionais "sempre penalizado".
A adesão à greve dos farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ronda os 90%, segundo o sindicato que convocou a paralisação, que diz não haver razões para que o descontentamento destes profissionais de sáude diminua.
Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde voltam hoje à greve, desta vez de âmbito nacional depois das paralisações distritais de 05 e 12 deste mês, na tentativa de forçar um "processo negocial sério" com a tutela.
A adesão à greve dos médicos na região de Lisboa e Vale do Tejo varia entre 89% nas consultas hospitalares, 90% nos blocos operatórios e 95% nos centros de saúde, segundo o sindicato que convocou a paralisação.
Os médicos da região de Lisboa e Vale do Tejo iniciaram hoje uma greve de dois dias para exigir uma “resposta efetiva” ao caderno reivindicativo sindical e uma proposta de grelha salarial digna, adequada à sua formação.
A adesão à greve dos médicos ronda os 95% nos dois principais agrupamentos de centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e no Hospital Beatriz Ângelo apenas os blocos operatórios de urgência estão a funcionar, segundo o sindicato.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) anunciou hoje uma nova greve, em 17 e 18 de outubro, em resposta à posição do Governo de "legislar unilateralmente" o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
A adesão à greve dos médicos da Administração Regional de Saúde do Norte está, ao segundo dia, a superar os 85% e a rondar os 90%, disse hoje o secretário regional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) Norte.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) espera uma adesão superior a 90% na greve agendada para hoje e quinta-feira na região Centro por melhores salários e contra a falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os médicos da região Centro iniciam hoje uma paralisação de dois dias, que se junta à greve às horas extras nos cuidados de saúde primários, que ainda decorre, e à greve nacional de final de julho.
A greve de dois dias dos médicos que terminou ontem teve uma adesão geral de 90% e levou ao encerramento de centros de saúde e ao funcionamento de blocos operatórios apenas com serviços mínimos, indicou à Lusa fonte sindical.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) sublinhou que o Serviço Nacional de Saúde "não pode esperar mais" por uma resposta do Governo aos problemas daqueles profissionais e reivindicou melhores condições de trabalho.
A Associação Médica de Moçambique (AMM), cujos profissionais estão em greve desde 10 de julho, quer realizar este sábado, em Maputo, uma caminhada pelas condições de diagnóstico e tratamento dos pacientes, anunciando a denúncia da situação a organizações internacionais.
Mais de uma centena de médicos estão concentrados em frente ao Ministério da Saúde, em defesa do Serviço Nacional de Saúde e contra a proposta apresentada na semana passada aos sindicatos.
A adesão à greve dos médicos ronda os 95%, com blocos operatórios encerrados de Norte e Sul do país, e, nalguns casos, chega aos 100%, como no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, segundo o sindicato.
A greve de quatro dias dos enfermeiros na Área Metropolitana de Lisboa (AML), que hoje começou, está acima dos 80% nos cuidados de saúde primários, segundo o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), que marcou a paralisação.