A adesão à greve de hoje na função pública está a ser elevada, com muitas escolas encerradas e hospitais a funcionar em mínimos, segundo a Frente Comum, que convocou a paralisação.
A greve dos trabalhadores da função pública marcada para hoje teve uma adesão “perto dos 85%” no Hospital de São João, no Porto, estando “apenas a ser cumpridos” os serviços mínimos, disse à Lusa fonte sindical.
Cerca de 50 enfermeiros do hospital privado Lusíadas, no Porto, manifestaram-se hoje por aumentos salariais de 10%, 35 horas semanais de trabalho e o pagamento do regime de prevenção, adiando “centenas” de cirurgias.
A greve dos médicos regista hoje uma adesão de entre 85% e 90% nos centros de saúde e hospitais, estimou a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que espera que o Governo mude agora a sua estratégia nas negociações.
Centenas de médicos concentraram-se ontem diante do Ministério da Saúde para protestar contra a falta de compromisso do Governo em negociar grelhas salariais e a falta de medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou hoje que respeita “em absoluto” a greve de dois dias dos médicos, iniciada hoje, e que a disponibilidade para continuar a negociar com os sindicatos “é total”.
Os médicos iniciam hoje uma greve de dois dias para exigir a valorização da carreira e das tabelas salariais, numa altura em que sindicatos e Governo estão em negociações, mas ainda sem acordo após várias reuniões inconclusivas.
Os enfermeiros que exercem funções nas unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) vão estar em greve, pela primeira vez, no dia 16 de março, anunciou hoje o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) revelou hoje que mantém "o espírito de parceria com todos os sindicatos”, depois de o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses ter anunciado para dia 16 uma greve nos hospitais privados.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) vai aderir à greve da administração pública prevista para 17 de março, em defesa de aumentos salariais, da valorização das carreiras e dos serviços públicos.
O ministro da Saúde reconheceu hoje que a greve dos médicos marcada para março o preocupa, mas disse acreditar ser possível encontrar "pontos de consenso suficientes" nas negociações para evitar estas formas de luta.
O ministro da Saúde manifestou esperança na quarta-feira à noite, em Coimbra, de que seja possível encontrar uma plataforma de entendimento que evite a greve dos médicos, prevista para 08 e 09 de março.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirmou hoje que está de “boa-fé” nas negociações com o Governo, que prosseguem na quarta-feira, mas assegurou que mantém a greve marcada para março devido ao “impasse” deste processo.
Dezenas de milhar de enfermeiros e operadores de ambulância protagonizam hoje aquela que os sindicatos consideram ser a maior greve na história no sistema de saúde pública do Reino Unido em reivindicação por melhores salários.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou hoje uma greve nacional para 08 e 09 de março, alegando a “falta de medidas” para o Serviço Nacional de Saúde, mas o Governo garante que está empenhado nas negociações previstas até junho.
A adesão à greve de hoje pelos trabalhadores administrativos do hospital Amadora-Sintra é de 6,8% e entre auxiliares de 29%, disse à Lusa fonte hospitalar, acrescentando que a paralisação não estava às 10:00 a ter impacto relevante nos serviços.
A adesão à greve dos auxiliares, administrativos e técnicos superiores do Hospital Amadora-Sintra por melhores condições de trabalho que teve início às 08:00 “é elevada”, estando a afetar os serviços nas consultas externas, segundo fonte sindical.
A Associação Médica de Moçambique (AMM) decidiu manter a suspensão da greve da classe, que contesta a aplicação da nova Tabela Salarial Única (TSU), anunciou hoje um responsável da organização.
O ministro da Saúde manifestou-se hoje confiante de que o diferendo com os enfermeiros sobre a requalificação das carreiras esteja resolvido a tempo de evitar a greve marcada para 07 de fevereiro.
O ministro da Educação fez hoje um balanço positivo das negociações sobre a contratação e colocação de docentes e apelou ao fim das greves em curso, afirmando que já há pontos de entendimento com os sindicatos.
A maioria das escolas de Bragança fechou hoje devido à greve nacional que levou para a rua dezenas de professores a pedir “respeito” pela classe numa região onde apontam dificuldades acrescidas aos problemas nacionais.
O antigo ministro da Educação Nuno Crato considerou hoje importante que se resolva o impasse entre o Governo e os sindicatos de professores o mais depressa possível, alertando para o “efeito nocivo que as greves têm sobre os alunos”.
O secretário-geral da Fenprof disse hoje que a adesão à greve de professores no distrito de Lisboa é "superior a 90%", com muitas escolas fechadas, e acusou as autoridades de enviarem inspetores aos estabelecimentos durante a manhã.
Uma greve de professores que se vai prolongar durante 18 dias arranca hoje e realiza-se por distritos, começando em Lisboa, para onde está marcada uma concentração na Praça do Rossio.