Centenas de professores, auxiliares e até alunos concentraram-se hoje em frente a escolas por todo o país e há estabelecimentos fechados “do Minho ao Algarve”, disseram à Lusa fontes sindicais.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) estimou que a greve parcial que se iniciou no início do 2.º período letivo, registou uma adesão de cerca de 80%.
Várias centenas de professores estão hoje concentrados em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, em protesto contra as propostas do Governo de alteração ao regime de concursos.
O segundo período do ano letivo arranca hoje, mas muitos alunos poderão não regressar ainda às aulas devido à realização de greves de professores, que se prolongam durante todo o mês de janeiro.
Um dia depois dos enfermeiros, os funcionários do serviço britânico de ambulâncias entraram em greve esta quarta-feira (21) para exigir melhores salários ao governo, que os acusou de prejudicar "conscientemente" os pacientes.
O ministro da Educação, João Costa, mostrou-se hoje surpreendido com a greve de professores em curso, argumentando que estão a decorrer negociações com os sindicatos, nas quais o executivo está de boa-fé.
Oito sindicatos de professores ameaçaram convocar uma greve de 18 dias, por distritos, no início do 2.º período letivo se o Ministério não recuar em algumas das propostas para a revisão do modelo de recrutamento e mobilidade.
A greve de hoje dos trabalhadores do Hospital de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, alcançou uma adesão global de 80%, segundo o sindicato, enquanto a unidade de saúde admitiu "algum constrangimento no normal funcionamento".
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) avançou com pré-avisos de greve de professores para todo o mês de janeiro, anunciou hoje o coordenador nacional da estrutura sindical.
Uma greve inédita por melhores condições salariais está hoje a mobilizar até 100 mil enfermeiros no Reino Unido em protesto contra o impacto do aumento do custo de vida, segundo estimativas do sindicato do setor.
O ministro da Saúde de Moçambique assegurou hoje que todos os hospitais do país estão a "funcionar dentro da normalidade", no primeiro dia da greve anunciada pelos médicos.
O sindicato dos enfermeiros do Reino Unido convocou uma greve de dois dias em dezembro para exigir melhores salários, uma ação sem precedentes nos seus 106 anos de história que ocorre no auge da crise de saúde pública, num país atingido por crescentes protestos.
Dezenas de enfermeiros e dirigentes sindicais concentraram-se hoje frente ao Ministério da Saúde (Lisboa) para exigir a abertura de negociações, no dia em que terminou uma greve, mas em que se admitiu a possibilidade de novas formas de luta.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) convocou uma greve por tempo indeterminado, a partir de 09 de dezembro, em protesto contra as propostas de alteração aos concursos e para exigir respostas a problemas antigos, foi hoje anunciado.
A greve de hoje dos enfermeiros está a registar uma adesão de cerca de 65% a nível nacional, percentagem que sobe para os 100% em alguns centros de saúde, adiantou fonte sindical.
Os doentes urgentes têm de esperar hoje uma média de 14 horas para serem atendidos no serviço de urgência do Hospital Santa Maria, em Lisboa, segundo dados do Portal do Serviço Nacional do SNS.
A adesão à greve dos enfermeiros está acima dos 75%, com alguns hospitais a registarem 100%, e os serviços mais afetados são as cirurgias programadas e as consultas de enfermagem, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Os enfermeiros cumprem hoje e quarta-feira mais dois dias de greve a reivindicar o pagamento de retroativos a janeiro de 2018 e a paridade da sua carreira com a dos licenciados da administração pública.
O secretário-geral da Fenprof afirmou hoje que acredita que a maioria das escolas no país irá estar fechada devido à greve nacional, considerando que há "uma convergência muito grande" na necessidade de continuar a lutar.
A greve dos trabalhadores da administração pública está hoje a registar uma adesão de cerca de 80% no Hospital de São João, no Porto, com "maior impacto" nas consultas externas, cirurgias programadas e análises clínicas, revelou fonte sindical.
A greve nacional da administração pública convocada para hoje levou ao encerramento da "maior parte das escolas" nos Açores e está a afetar vários serviços nos três hospitais e centros de saúde, disse à Lusa fonte sindical.
A adesão à greve nacional da função pública registou hoje uma adesão da ordem dos 80%, com escolas fechadas, centros hospitalares a funcionar em mínimos e serviços de atendimento ao público encerrados, segundo o balanço global da Frente Comum.
O ministro da Saúde afirmou hoje que não vai "entrar numa batalha" sobre os números de adesão à greve da administração pública, destacando o acordo realizado com a "esmagadora maioria" dos sindicatos dos enfermeiros sobre a revalorização da carreira.
A greve nacional da administração pública convocada para hoje está a afetar alguns dos serviços do hospital de Faro, nomeadamente as consultas externas, com vários utentes a verem as suas consultas ou exames adiados devido à paralisação.