A greve de hoje na Função Pública encerrou escolas em Lisboa, enquanto os utentes ainda aguardavam ao início da manhã na sala de espera do Hospital de Santa Maria na expetativa de conseguir uma consulta.
A greve dos funcionários públicos que começa às 00:00 de sexta-feira terá os seus primeiros impactos ainda hoje ao final do dia, sobretudo nos hospitais, escolas e nos serviços de recolha de lixo, segundo fontes sindicais.
Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) cumprem hoje um dia de greve reivindicando um desbloqueamento da avaliação para progressão nas carreiras, tendo o turno da manhã registado uma adesão de 81%, segundo o sindicato.
Os trabalhadores administrativos do Serviço Nacional de Saúde vão fazer greve na sexta-feira, em protesto contra a “crescente degradação” das condições de trabalho, anunciou hoje a Associação Sindical do Pessoal Administrativo da Saúde (ASPAS).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou hoje a sua solidariedade com os motivos da greve nacional convocada para 31 de janeiro e refere que os profissionais de saúde podem aderir à paralisação se o pretenderem.
A dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) do Norte confirmou hoje a manutenção da greve dos enfermeiros marcada para dia 29 de janeiro, porque a Administração Regional de Saúde do Norte não tem “resposta” para os problemas daqueles profissionais.
A greve dos enfermeiros nos hospitais e cuidados de saúde primários algarvios está a ter hoje uma adesão de cerca de 70% nos hospitais de Faro e Portimão, mas há centros de saúde que atingem os 100%, disse fonte sindical.
Os trabalhadores do setor de alimentação dos Hospitais da Universidade de Coimbra afetos ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) estiveram hoje em greve para reivindicar melhores salários e redução do horário de trabalho.
A Fenprof convocou hoje uma greve nacional de educadores e professores para 31 de janeiro, em reação à proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), que a federação diz passar ao lado da educação.
Manifestantes em várias em cidades pelo mundo saíram hoje à rua para exigir aos líderes políticos ações de combate às alterações climáticas, dias antes do início da cimeira do clima, que este ano se realiza em Madrid.
Dezenas de estudantes participaram hoje em Coimbra na greve climática, com uma ação de reflexão e debate, e entregaram um documento na Câmara da cidade pedindo que o município emita uma declaração de emergência.
Meia centena de líderes mundiais vão estar presentes na segunda-feira na abertura da Cimeira sobre Alterações Climáticas de Madrid, numa cerimónia presidida por Pedro Sánchez e António Guterres e onde Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Mais de 60% dos portugueses inquiridos num questionário hoje divulgado considera que os recentes protestos de jovens pelo clima motivam ação política, tanto a nível nacional, como europeu, com 52% a manifestarem preocupação com as alterações climáticas.
A luta pela justiça climática juntou hoje em Lisboa milhares de ativistas, numa manifestação que acabou com a promessa de continuar o protesto em Madrid, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25).
O parlamento aprovou hoje um voto de louvor à greve climática, apresentado pelo PS, e um voto de saudação, apresentado pelo PAN, aos alunos que participaram no protesto em Lisboa e noutras cidades portugueses e do mundo.
Milhares de ativistas, na maioria jovens, estão a protestar nas ruas de Lisboa para exigir medidas do governo que protejam o planeta, sublinhando que já se sabe quais são "as soluções, mas faltam as ações".
A greve dos trabalhadores não docentes em protesto contra condições de trabalho estava cerca das 09:30 a fechar escolas em todo o país, estimando-se uma adesão acima dos 85%, disse à Lusa um dirigente sindical.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou para esta sexta-feira uma greve do pessoal não docente. Exigem 6 mil novos trabalhadores.
O Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, informou que hoje “não há aulas” em várias escolas devido à greve convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP).
A escola Secundária de Mem Martins, concelho de Sintra, está hoje de manhã encerrada devido à greve dos trabalhadores não docentes que reivindicam o reforço de funcionários, disse à Lusa fonte sindical.
A greve nas escolas contra o amianto, a violência, a falta de funcionários e professores vai prolongar-se até 22 de novembro, anunciou o Sindicato de Todos os Professores (STOP), que já entregou os pré-avisos da paralisação.
O Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P) vai entregar hoje um pré-aviso de greve para as próximas duas semanas abrangendo professores, funcionários, psicólogos escolares e técnicos para protestar contra “a violência e a impunidade nas escolas”.
Cerca de 20 funcionários do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa, em Lisboa, concentraram-se hoje à porta da EB1 Infante D. Henrique, denunciando a falta de assistentes operacionais em todo o agrupamento, o que impossibilitou as aulas.