A epidemia do novo coronavírus que apareceu na China, o 2019-nCoV, afetará no mínimo milhares de pessoas e vai durar pelo menos vários meses, segundo especialistas em epidemiologia, com base nos primeiros dados disponíveis.
Um médico da Tanzânia que mora em Wuhan criou um grupo de apoio nas redes sociais para os estudantes africanos para mandar informação a 400 compatriotas naquela cidade e a centenas de estudantes africanos na China.
Os portugueses a retirar de Wuhan serão avaliados à chegada a Portugal para determinar o risco de exposição ao novo coronavírus e só depois serão tomadas eventuais medidas de isolamento social, explicou hoje à Lusa a diretora-geral da Saúde.
As máscaras cirúrgicas, que voltaram a ser usadas aos milhares na Ásia devido ao avanço do novo coronavírus, são essenciais para as pessoas doentes e recomendadas nas regiões mais afetadas, mas não garantem uma proteção de 100% contra a epidemia.
O Governo angolano anunciou hoje que foram rastreados, na segunda-feira, 1.630 passageiros - 728 estrangeiros e 902 angolanos -, e "não há qualquer registo no país de um caso suspeito" do novo coronavírus, garantindo "reforço da vigilância epidemiológica".
Estudantes angolanos na China, cujo número se estima ser superior a 200, reclamam da falta de apoio da embaixada de Angola no país asiático, que enfrenta uma epidemia causada pelo novo coronavírus, desde o final do ano passado, em Wuhan.
O secretário de Estado para a Área Hospitalar angolano, Leonardo Inocêncio, assegurou hoje que "nenhum bolseiro angolano" na China foi contaminado pelo novo coronavírus, referindo que as autoridades "estão preocupadas" e "acompanham diariamente" a evolução da situação.
O Governo de Macau anunciou hoje o prolongamento por dois dias "dos feriados do ano novo chinês" para a função pública para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês.
A equipa chinesa que trabalha no desenvolvimento de uma vacina para combater o coronavírus de Wuhan disse hoje que espera poder começar os testes em menos de 40 dias, informou a agência estatal Xinhua.
Os moradores de Wuhan, cidade chinesa onde surgiu o novo coronavírus (2019-nCoV), confinados em casa por opção ou ordem, saíram para as suas varandas na segunda-feira à noite para cantar em conjunto o hino nacional e outras músicas.
"A epidemia é um demónio e não podemos deixar esse demónio escondido", afirmou Xi Jinping durante uma reunião com responsáveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a imprensa estatal.
O líder de Hong Kong anunciou hoje que todas as ligações ferroviárias com a China continental vão ser cortadas a partir de sexta-feira, devido ao aumento dos receios de propagação de um novo vírus.
As autoridades de saúde confirmaram hoje a existência de dois casos, um na Alemanha e outro no Japão, de doentes com coronovírus que não estiveram na China, tendo sido infetados nos seus países por doentes que estiveram em Wuhan.
A Comissão Europeia anunciou hoje que poderá disponibilizar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, usado para catástrofes naturais, para possibilitar o repatriamento de cidadãos da União Europeia (UE) na China, devido à situação de alarme causada pelo novo coronavírus.
A China elevou hoje para 106 o número de mortos causados pelo coronavírus detetado em Wuhan, tendo sido detetados quase 1.300 novos casos, o que aumenta o balanço para mais de 4.000 infetados.
A diretora-geral da Saúde disse na segunda-feira que os portugueses a viver em Wuhan, a cidade chinesa de onde é originário o novo coronavírus, "estão saudáveis" e estão previstos protocolos de saúde para uma eventual retirada desses cidadãos.
O primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus detetado na China foi confirmado na Alemanha, anunciou na segunda-feira à noite o ministério da Saúde da Baviera.
O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa de onde é originário o coronavírus que matou já mais de 80 pessoas no país e entretanto colocada sob quarentena.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) corrigiu esta segunda-feira a sua avaliação do risco do coronavírus que surgiu na China, considerando-o "elevado" para o nível internacional, depois de tê-lo descrito como moderado por "erro de formulação".
O presidente do Instituto de Saúde (Iasaúde) da Madeira anunciou hoje que a região se está a preparar para um eventual surto de coronavírus, embora considere que a probabilidade de isso acontecer “é muito reduzida”.
Os 350 cabo-verdianos que estudam na China não registam casos suspeitos de infeção pelo novo coronavirus, incluindo os 16 em isolamento na cidade de Wuhan, epicentro do surto, divulgou hoje a embaixadora de Cabo Verde em Pequim.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que ofereceu à China "qualquer ajuda necessária" para conter a epidemia de coronavírus que já infetou mais de 2.700 pessoas e provocou 81 mortos.
O Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau tem seguido atentamente a situação do coronavírus detetado na China e alerta a população a residir no país para a necessidade de cumprir com as práticas de prevenção.