Centenas de jovens marcharam hoje no centro de Milão liderados pela ativista sueca Greta Thunberg para exigir ação climática urgente, numa altura em que ministros de vários países se reúnem em Itália para uma reunião preparatória para a conferência COP26.
Os cruzeiros são uma importante fonte de poluição e degradação ambiental, devendo a indústria ser sujeita a um controlo global e a uma legislação eficaz, defende uma investigação internacional hoje divulgada.
A descarbonização não é “uma varinha de condão para solucionar todos os problemas” relacionados com as alterações climáticas, dizem especialistas, que defendem uma visão holística da questão.
A aviação em Portugal representou 7,1% do total das emissões de gases com efeitos de estufa do país, em 2018, revelou a hoje a associação Zero, com base numa ferramenta que mapeia o impacto climático de 1.300 aeroportos.
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento defende que os países mais avançados devem mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano em investimentos que permitam uma adaptação às alterações climáticas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou os limites da poluição do ar, uma das maiores ameaças à saúde humana, que causa sete milhões de mortes prematuras anualmente, principalmente em países com menos recursos. Videográfico sobre os principais poluidores do ar.
A ativista climática sueca Greta Thunberg acusou hoje os partidos políticos de "não fazerem o suficiente" contra o aquecimento global, falando perante milhares de pessoas que se manifestaram hoje na capital alemã numa greve climática estudantil.
O movimento ambientalista Fridays for Future convocou para hoje uma nova greve climática estudantil com agenda alargada a outros problemas sociais, com mais de 1.500 ações em vários pontos do mundo, incluindo protestos em 14 localidades portuguesas.
A qualidade do ar em Portugal e na Europa melhorou de 2019 para 2020, possivelmente devido aos confinamentos durante a pandemia de covid-19, adianta um relatório europeu, embora permaneçam sérios riscos para a saúde devido à poluição atmosférica.
O nível dos oceanos continua a subir, a um ritmo alarmante de 3,1 milímetros por ano, devido ao aquecimento global e ao derretimento do gelo na Terra, revelou hoje o Serviço de Monitorização do Meio Marinho do programa Copernicus.
Os compromissos assumidos pelos Estados signatários do Acordo de Paris estão a conduzir o mundo a um aquecimento global "catastrófico" de +2,7°C, longe do objetivo de 1,5°C para limitar os efeitos destrutivos da alteração do clima, alertou hoje a ONU.
Os países do sul da Europa reunidos hoje em Cimeira aprovaram a Declaração de Atenas na qual se comprometem com uma resposta comum à crise climática, que este ano flagelou a região com devastadores incêndios.
Foi hoje lançada, pela Greve Climática Estudantil, uma greve permanente às aulas, com início na próxima segunda-feira, dia 20. "A nossa casa está a arder. O Acordo de Paris foi assinado há 6 anos e continua a não apresentar resultados visíveis, não por ter falhado, mas porque foi feito para falhar",
Os gases de refrigeração têm um potencial de aquecimento global 23 mil vezes maior do que o dióxido de carbono e ficam na atmosfera 50 mil anos, alertou hoje a investigadora Ana Pereiro, que salienta a importância da reciclagem.
A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou hoje o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera.
O aquecimento global será irreversível se as emissões de gases com efeito de estufa não forem reduzidas drasticamente antes de 2030, conclui um estudo publicado hoje pelo centro de estudos britânico Chatham House.
A coordenadora científica do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC) da Área Metropolitana do Porto (AMP), Ana Monteiro, lamentou hoje que só Porto e Vila Nova de Gaia mostrem ação nesse âmbito.
A União Europeia (UE) deve passar a dedicar mais 1% anualmente do seu Produto Interno Bruto (PIB) a investimentos públicos 'verdes' para reduzir as emissões poluentes até 2030 e chegar à neutralidade carbónica, indica um estudo hoje divulgado.
As alterações climáticas estão a fazer com que alguns animais modifiquem a sua morfologia, com bicos ou orelhas maiores, para se adaptarem melhor e regularem os seus corpos ao aumento da temperatura do planeta, segundo um estudo divulgado hoje.
Os desastres climáticos estão a atingir o mundo quatro a cinco vezes mais e a causar sete vezes mais danos do que na década de 1970, mas menos mortos, disse hoje agência de meteorologia das Nações Unidas.
Os países da União Europeia (UE) respeitaram em 2019 os limites máximos de emissões dos principais poluentes, indicou hoje a Agência Europeia do Ambiente, alertando que são ainda necessários mais cortes para alcançar os compromissos de 2030.
Vários indicadores climáticos voltaram a atingir valores recorde em 2020, segundo um relatório hoje divulgado, que sublinha a concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, a subida do nível do mar e das temperaturas.
O aquecimento global reforçou a probabilidade e a intensidade das inundações que afetaram a Alemanha e a Bélgica em julho, causando mais de 200 mortos e milhares de milhões de euros de estragos, segundo um estudo que será publicado hoje.
Todos os anos morrem 12,6 milhões de pessoas (24% de todas as mortes no mundo) devido a causas ambientais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.