Demoram mais tempo a fazer efeito - MITO
Os medicamentos genéricos devem libertar a mesma quantidade de substância ativa durante o mesmo período de tempo que o medicamento original. Por esse motivo, a legislação exige a realização de um teste de bioequivalência antes do registo e da autorização de comercialização para garantir que o medicamento tem as mesmas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas do produto original.
São vendidos a baixo preço porque não têm a mesma qualidade - MITO
O preço de um medicamento original reflete, mais do que o custo de produção, o investimento que foi feito em investigação, desenvolvimento e promoção para o lançar no mercado. Quando os medicamentos genéricos entram no mercado, esse tipo de investimento já não é necessário, o que permite aos medicamentos genéricos competir através do preço. A qualidade e eficácia são pré-requisitos que têm de ser sempre assegurados para a sua comercialização.
Podem ter um aspeto diferente do medicamento original - VERDADE
São permitidas diferenças de tamanho, forma e cor entre medicamentos de marca e genéricos, desde que não tenham impacto na eficácia, qualidade e segurança do medicamento.
Atuam tão bem como os medicamentos de marca - VERDADE
Um estudo avaliou 38 ensaios clínicos publicados que comparavam medicamentos genéricos para o Sistema Cardiovascular com os seus equivalentes de marca. Nestes ensaios não foi encontrada evidência de que os medicamentos de marca atuassem melhor que os genéricos.
O resultado deste estudo é explicado pelo facto de os medicamentos genéricos serem submetidos a ensaios de bioequivalência antes de entrarem no mercado.
Têm uma composição diferente em relação aos equivalentes de marca - MITO
Medicamentos genéricos e os seus equivalentes de marca têm de conter a mesma substância ativa, responsável pelo efeito terapêutico. Diferenças nos excipientes (como edulcorantes) são permitidas desde que não influenciem a eficácia terapêutica, a segurança ou a forma como o fármaco se comporta no organismo. Por estes motivos, é obrigatório que os medicamentos genéricos sejam submetidos a testes de bioequivalência antes de entrarem no mercado.
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