Neste período, foram analisados 393 casos de síndroma gripal, com o vírus influenza do tipo B - o predominantes - a ser detetado em 68% dos casos de gripe.

Contudo, o vírus A(H3) foi identificado em 32% dos casos de gripe, representando “um aumento destes casos” relativamente à semana anterior.

“A maioria dos vírus influenza do subtipo A(H3) pertencem ao grupo genético que inclui estirpes diferentes da estirpe vacinal 2014/2015”, explica a nota que acompanha o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge (INSA).

Neste período, a taxa de incidência da síndroma gripal foi de 122,4 casos por cada 100 mil habitantes.

O frio extremo, o aumento da incidência das infeções respiratórias agudas e o início da atividade gripal são algumas das causas que as autoridades atribuem ao excesso de óbitos que se registou na terceira semana do ano.

“Este excesso de óbitos foi observado apenas na população com 75 ou mais anos de idade e em todas as regiões do continente, com exceção do Algarve e regiões autónomas”, prossegue a nota.

Uma nota da Direção Geral da Saúde (DGS) indica que “também nalguns países da Europa foi observado excesso de mortalidade (Inglaterra, Escócia, País de Gales, Holanda e França)”.

O mesmo documento refere que “a procura de consultas em centros de saúde e serviços de urgência aumentou naquela semana, tal como se vinha verificando desde o final de 2014”.

Nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) foram admitidos 11 novos casos de gripe, o que corresponde a uma taxa de admissão por gripe em UCI de 5,7%, valor superior ao que foi estimado para as semanas anteriores, adianta a nota.