Trata-se de "uma solução de recurso face à carência de médicos", refere a Câmara de Odemira, num comunicado enviado à agência Lusa, indicando que, apesar do reforço, dos atuais oito mil utentes sem médico de família, ficarão ainda cerca de dois mil sem médico atribuído no concelho.
"Para contrapor a situação, está em curso a contratação de quadros médicos" portugueses, um "reforço que virá atenuar a ainda verificada carência de médicos no concelho de Odemira", refere a autarquia.
Neste sentido, no passado dia 30 de setembro, decorreu na autarquia uma reunião entre a Câmara de Odemira e a administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) "com vista ao reforço" dos serviços médicos nas extensões de saúde do concelho e no Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Odemira.
Segundo a autarquia, a contratação dos seis médicos cubanos, ao abrigo do protocolo de cooperação entre Portugal e Cuba, representa "um reforço de 50%" em relação ao anterior contingente de quatro médicos cubanos que trabalhava no Centro de Saúde de Odemira.
A autarquia refere que, tal como tem sido a sua prática "há vários anos", disponibilizou alojamento para os seis novos médicos de família cubanos, "promovendo a sua integração social, contribuindo, deste modo, para uma rápida melhoria da qualidade das respostas do Serviço Nacional de Saúde no concelho".
A contratação dos seis médicos só foi possível "em resultado de um trabalho conjunto e articulado" entre a Câmara de Odemira, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e a ULSLA e a cooperação entre os estados português e cubano, frisa a autarquia.
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