A nova proposta de rede oncológica abandona a ideia de encerrar serviços e a aplicação de um número mínimo de casos, mas alguns hospitais deixam de fazer certos tratamentos. Estão definidos os princípios que vão orientar a nova Rede Nacional de Cuidados Oncológicos, um projecto antigo que está prevista em papel há quase 20 anos.
O coordenador nacional da doença oncológica, Manuel Leitão Silva, já apresentou os princípios desta proposta à ministra da Saúde, Ana Jorge. O trabalho para criar a rede oncológica começa este trimestre na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, o objectivo é vir rapidamente para Sul e concluí-la em todo o país até ao final do ano.
A nova rede não vai fechar serviços, mas alguns hospitais vão deixar de fazer certos tratamentos relacionados com cancro. A avaliação será feita nos próximos meses, caso a caso. O coordenador nacional quer dar mais qualidade ao tratamento e combate ao cancro, rejeitando que os doentes estejam num sistema que diz estar hoje «um bocado desorganizado».
Por ano são diagnosticados mais de 40 mil casos de cancro em Portugal, onde é a segunda causa de morte.
05 de Janeiro de 2011
Fonte: TSF
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