“Associado a uma depressão frontal ativada, centrada a noroeste das Ilhas Britânicas, prevê-se a aproximação e passagem de uma superfície frontal entre o fim da tarde de hoje e a manhã de quinta-feira”, informa uma nota divulgada pelo SRPC madeirense.

Este organismo acrescenta que, devido a esta situação meteorológica, estão previstos “períodos de chuva, passando a aguaceiros”, que deverão prolongar-se até sábado, e que o “período mais crítico” deverá acontecer durante o dia de hoje e a madrugada de quinta-feira.

Também aponta que entre os dias 18 e 20, “a precipitação será na forma de neve nas regiões montanhosas acima dos 1.300/1.400 metros, com valores acumulados da ordem dos cinco centímetros nos pontos mais altos da ilha da Madeira”.

Quanto ao vento, refere que será “moderado a forte no período entre a madrugada de quinta-feira e a tarde de domingo, com rajadas que podem atingir os 120 quilómetros durante a manhã de sexta-feira nas serras altas”.

Sobre as condições marítimas, a Proteção Civil diz na nota que as ondas serão entre os quatro e os seis metros na costa norte e na ilha do Porto Santo, sendo de 2,5 metros na zona sul.

De acordo com as previsões, acontecerá igualmente uma descida da temperatura, podendo os termómetros diminuir aos 10 ou 11 graus centígrados no Funchal, sendo as máximas de 15 ou 16 graus.

Na sequência destas previsões, a Proteção Civil insular recomenda que a população tome as devidas precauções, entre as quais estar atenta aos avisos, reduzir a velocidade na condução automóvel, tendo em atenção a formação de lençóis de água nas estradas, e indica que algumas podem ficar condicionadas ou fechadas ao trânsito.

Por causa do vento forte, aconselha as pessoas a não circularem em zonas de prédios degradados, devido ao risco de derrocadas, nem em áreas com andaimes, terem atenção aos objetos nas varandas e “especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas#, estando atentas à possibilidade de queda de ramos e outros detritos para a faixa de rodagem.

A SRPC alerta, também, que “nas zonas em risco de erosão costeira, a população deverá tomar atenção à eventual afetação de edifícios (habitações, estabelecimentos comerciais, apoios de praia, etc.), localizados junto à costa ou próximo de praias”.