França começará em março a produzir a vacina contra a covid-19 do laboratório Moderna e, em abril, a da Pfizer/BioNTech, anunciou hoje a secretária de Estado da Indústria de França.
“O primeiro local de produção (empresa subcontratada) que irá começar, em março, será para a vacina da Moderna”, disse hoje a secretária de Estado para a Indústria de França, Agnès Pannier-Runacher, à rádio francesa RTL.
“Teremos um local de produção para a vacina da Pfizer/BioNTech, que começará em abril. E em maio, deverá iniciar-se a produção da vacina da CureVac”, cuja autorização de comercialização ainda se aguarda, disse.
A secretária de Estado indicou que o laboratório francês Sanofi – que adiou o lançamento da sua própria vacina para o segundo semestre de 2021 – “por sua vez também produzirá” a sua vacina contra a covid-19.
“Temos estado a trabalhar com eles para que produzam a vacina BioNTech na sua fábrica alemã, isso vai ajudar a impulsionar cadeias produtivas. Se a vacina der resultados positivos, em abril, também vão começar a produzir”, detalhou Agnès Pannier-Runacher.
Na noite de terça-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a produção de vacinas em solo francês começaria “a partir do final de fevereiro, início de março”, após uma reunião com os principais laboratórios franceses e europeus.
Macron indicou que quatro locais de produção participariam na elaboração de vacinas desenvolvidas por outros laboratórios, incluindo três empresas subcontratadas francesas.
Em novembro e dezembro, a subcontratada francesa Delpharm já havia anunciado que iria produzir a vacina Pfizer/BioNTech na sua fábrica em Saint-Rémy-sur-Avre (noroeste da França).
O laboratório sueco Recipharm vai fabricar a vacina Moderna em Monts (oeste), e a fabricante francesa Fareva a vacina CureVac em suas unidades em Pau (sudoeste) e Val-de-Reuil (norte), para operações de embalagem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,2 milhões mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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