Steinmeier referiu ser normal que em democracia nem todos tenham a mesma opinião e que, neste período difícil, existam conflitos, inseguranças e medos.
“Há dois anos que aumenta a frustração, a irritação, a alienação e, infelizmente, também a agressão”, sublinhou para, de seguida, acrescentar que estamos no final de um ano em que ocorreram vários incidentes violentos por parte dos negacionistas da pandemia.
No entanto, ressalvou, o que é decisivo é como se fala do assunto em família, no círculo de amigos e na esfera pública.
“Depois da pandemia temos que ser capazes de continuar a olhar-nos nos olhos, queremos continuar a viver juntos depois da pandemia”, disse Steinmeier que, em 2022, aspira a ser reeleito Presidente por mais cinco anos.
Steinmeier agradeceu ainda “de todo o coração” à “grande maioria muitas vezes calada” que, há meses, age responsavelmente pois, lembrou, o Estado não pode colocar a máscara, nem se vacinar pelas pessoas.
O Presidente disse que a Alemanha raramente enfrentou desafios semelhantes para proteger o bem-estar dos cidadãos como nos últimos 24 meses, desde que a covid-19 apareceu em Wuhan, na China.
O discurso de Natal de Steinmeier será transmitido na televisão no sábado, dia de Natal, mas foi antecipadamente distribuído aos meios de comunicação social.
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