Da equipa nacional fazem parte os investigadores Pedro Borrego, farmacêutico e investigador, Nuno Taveira, farmacêutico e Professor Catedrático, e Helena Florindo, farmacêutica e Professora Auxiliar, que representam o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCEM) e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, com o trabalho intitulado Terapia Génética Para a Cura da Infeção pelo VIH: utilização de replicões de ARN para atuar contra a entrada e a latência do VIH.

A equipa portuguesa ganhou este prémio com um projeto pré‐clínico que tem como objetivo tentar curar a infeção pelo VIH através de duas estratégias novas e complementares de terapia genética que neutralizam duas etapas diferentes do ciclo de replicação viral: a entrada em novas células e a latência no interior de células já infetadas.

O projeto pretende demonstrar que estas novas estratégias de terapia genética podem eliminar o VIH das células, o que justificará estudos subsequentes em modelos animais, que são um passo indispensável rumo à cura da infeção pelo VIH.

O projeto foi seleccionado de entre cerca de 100 outros projetos propostos por investigadores europeus e premiado com uma bolsa de cerca de 100 mil euros.

O grupo premiado foi selecionado por um painel de cientistas internacionais que integram o programa Partnering for Cure, uma iniciativa pioneira na Europa apoiada pela Bristol-Myers Squibb.