“Obtivemos 4.000 doses. Estamos a trabalhar no desdobramento de equipas, incluindo a cadeia de frio, que poderá desdobrar-se amanhã [terça-feira]. O começo da vacinação depende deste desdobramento, estamos a trabalhar nisso. Faz parte das nossas prioridades”, afirmou a diretora da OMS para África, Matshidiso Moeti, citada pela agência EFE.

Estes são os 12 vírus mais letais do mundo
Estes são os 12 vírus mais letais do mundo
Ver artigo

Na sexta-feira o governo congolês aprovou o envio de uma vacina experimental contra o Ébola, declarado em Bikoro, onde, segundo a OMS, foram confirmados dois casos, 20 prováveis e 17 suspeitos até domingo.

A vacina está em fase experimental, sem licença e o risco de efeitos secundários é elevado, por isso precisa de autorização dos governos para poder ser usada.

Trata-se da vacina Vsv EBOV, validada pelo governo da República Democrática do Congo desde 2017, que foi testada durante o surto de Ébola que atingiu a África ocidental, entre o final de 2013 e 2016, e que afetou sobretudo a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.

Equipas da OMS, da UNICEF, da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) e dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) deslocaram-se para Bikoro, um lugar remoto e com infraestruturas rudimentares, explicou, na sexta-feira, em Genebra o diretor de emergências da OMS, Peter Salama.