Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da sessão de abertura I Convenção de Alimentação Coletiva e antes de se dirigir para a reunião do Conselho de Ministros que hoje irá debater o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Segundo o ministro, no próximo ano está previsto haver mais dinheiro para o sector da Saúde, para continuar a aposta no reforço dos recursos humanos, na valorização do seu trajeto profissional, no investimento tecnológico e no acesso aos medicamentos de qualidade.

Questionado sobre a possibilidade de o OE2018 contemplar todas as reivindicações dos profissionais do setor, o ministro respondeu que não, embora esclarecesse que as considera legítimas.

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“É legítimo o que é pedido”, disse o governante, acrescentando que “mal está um país no qual os governos atendem a tudo o que é pedido”.

A propósito da greve dos médicos, marcada para dia 11, Adalberto Campos Fernandes disse que algumas reivindicações destes profissionais irão ser atendidas, mas não todas.

“Faremos o que é possível fazer”, garantiu o responsável da pasta da saúde, adiantando que os portugueses serão os primeiros a saber até onde o Governo foi, para mostrar que “não há má vontade da parte do Governo”.