Segundo o estudo, entre 1973 e 2011 a concentração de espermatozoides passou, em média, de 99 milhões por mililitro de esperma para 47 milhões.

Apesar da redução, a concentração média de espermatozoides continua nos parâmetros normais da Organização Mundial de Saúde, que a fixou entre 15 milhões e 200 milhões de espermatozoides por mililitro de esperma. Mesmo uma média inferior a 15 milhões não é forçosamente sinónimo de infertilidade.

O trabalho divulgado analisou 185 estudos feitos sobre o assunto entre 1973 e 2011, abrangendo 43.000 homens da América do Norte, da Europa, da Austrália e da Nova Zelândia.

Os investigadores não verificaram uma redução significativa dos valores médios na América do Sul, na Ásia e em África, regiões onde muito menos estudos foram realizados.