João Matos Fernandes anunciou, perante os deputados da Comissão do Ambiente, que o seu ministério ficou com a coordenação do grupo de trabalho que acompanha o assunto do amianto nos edifícios públicos, que tem representação de todos os ministérios.
Este grupo terá a sua primeira reunião, na sexta-feira, de modo a reunir informação sobre a situação atual de cada ministério.
No anterior governo, não existia uma entidade coordenadora do trabalho já efetuado nesta área, e cada ministério respondia pelos seus edifícios.
“Serão cerca de 2.000 os edifícios públicos que presumivelmente poderão ter amianto, por isso estamos a falar de um plano que terá de ser ambicioso”, disse o ministro, acrescentando, no entanto, que cada ministério é responsável pelo seu património.
João Matos Fernandes explicou que, no grupo de trabalho, será analisada a informação existente, definidas prioridades e analisadas formas de retirada do amianto, quando necessário, “ambientalmente seguras e que permitam continuar” o processo.
O ministro João Matos Fernandes está esta tarde a ser ouvido na comissão parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.
Existe a suspeita científica de que o contacto com ambientes com amianto aumente a incidência de doenças oncológicas na população.
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