Com o objetivo de alargar o programa solidário, da Associação Dignitude, a um maior número de beneficiários e sensibilizar o setor privado para a importância da sua implicação neste projeto, a autarquia e a instituição estabeleceram um protocolo de colaboração para a sua continuidade.

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“O nosso objetivo é aumentar a capacidade de resposta porque há muitas outras pessoas que poderão ser abrangidas se alargarmos os critérios de seleção”, disse a presidente da câmara, Luísa Salgueiro, no decorrer da cerimónia.

Além disso, a socialista revelou que “todas” as farmácias de Matosinhos estão disponíveis para aderir a este projeto.

“Fazia todo o sentido termos este projeto em Matosinhos, pois já temos uma Rede de Atendimento Integrado que procura dar resposta aos problemas das pessoas com mais dificuldades”, explicou.

Por seu lado, a presidente do Conselho Geral e de Supervisão da Associação Dignitude, Maria de Belém Roseira, revelou que no primeiro ano de implementação do programa, em 2015, constatou-se que 24,3% dos beneficiários eram crianças.

“A sociedade civil não pode ficar indiferente a isto. Não estamos a comprometer apenas o presente, estamos a comprometer o futuro”, considerou.

O “abem: Rede Solidária do Medicamento” quer garantir o acesso ao medicamento em ambulatório por parte de qualquer cidadão que, em Portugal, se encontre numa situação de carência económica que o impossibilite de adquirir os medicamentos comparticipados que lhe sejam prescritos por receita médica.

O programa destina-se não só a quem beneficia de prestações sociais, mas também a todos os que se deparem com uma situação inesperada de carência económica decorrente de desemprego involuntário ou de doença incapacitante.

Até 2019, a Associação Dignitude pretende alargar a Rede Solidária do Medicamento, que já chegou a mais de 1.500 utentes em nove concelhos do país, a cerca de 50 mil portugueses.