Segundo a imprensa oficial do país asiático, o porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, Mi Feng, disse que mais de 777 milhões de pessoas já estão “totalmente vacinadas” contra a doença.
Até à data, a proporção de vacinados que receberam a inoculação completa era uma dúvida que persistia sobre a campanha de vacinação da China, uma vez que a comissão só revelava o número total de doses distribuídas em todo o país.
A comissão estimou que, no total, foram distribuídas, até quinta-feira, cerca de 1.830 milhões de doses contra o vírus.
A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1,4 mil milhões de habitantes.
O país aprovou apenas o uso emergencial de vacinas desenvolvidas por farmacêuticas domésticas, sobretudo da estatal Sinopharm e da privada Sinovac.
A maioria das vacinas aprovadas até à data no país asiático exigem duas doses, mas também há uma vacina que utiliza dose única e outra dividida em três injeções.
Ao contrário de outros países, a China não confiou na vacinação como principal arma contra a pandemia, permanecendo praticamente isolada do resto do mundo com o encerramento quase total das suas fronteiras e restritas medidas de confinamento face a qualquer surto.
Nas últimas semanas um surto causado pela variante delta da doença espalhou-se por várias cidades, somando centenas de casos.
De acordo com a comissão, desde o início da pandemia, 94.260 pessoas foram infetadas no país asiático, entre as quais 87.740 conseguiram ultrapassar a doença e 4.636 morreram.
A covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,6 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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