A pretensão consta de uma informação divulgada pelo gabinete da Vice-presidência do Governo Regional da Madeira sobre o encontro do grupo de trabalho do novo hospital central da Madeira (no Funchal).

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Na nota, o executivo refere que os membros regionais que integram este grupo - José Manuel Ventura Garcês, Roman Feliciano Neto, Mário Filipe Soares Rodrigues e Ricardo Reis - “levaram a Lisboa a pretensão de inscrição no Orçamento da República, ainda este ano, de uma verba simbólica de um milhão de euros, para que o concurso público internacional para a empreitada de obra pública possa ser aberto ainda em 2018”.

Também foi requerido que nos Orçamentos do Estado até 2024 sejam inscritas “as verbas plurianuais quanto à obra”.

A região pretende ainda que constem, “a partir de 2022, verbas plurianuais destinadas à aquisição de equipamentos”, sendo “atribuídas em partes iguais” pela República e pela região autónoma.

Os elementos madeirenses neste grupo sublinham ainda como uma das principais conclusões do encontro “a abertura e vontade de cooperar dos representantes do Governo da República neste processo, que é de importância fundamental para os madeirenses e porto-santenses”.

Os representantes consideram igualmente que a reunião “foi decisiva para consolidar a cooperação e acertar os próximos passos entre os dois governos”.

A próxima reunião deste grupo ficou marcada para 07 de junho, devendo no período até à sua realização “haver uma intensa troca de dados técnicos entre os membros nacionais e regionais que compõem o grupo de trabalho”.

“Os representantes regionais informaram que a opção do executivo madeirense para a construção do novo hospital deverá ser feita através de concurso público internacional com prévia qualificação”, pode ler-se na informação.

O grupo também acordou que “o Banco Europeu de Investimento (BEI) poderá ser uma das fontes de financiamento da futura infraestrutura hospitalar”.

A construção do novo hospital da Madeira é um projeto orçamento em 340 milhões de euros, tendo o Governo da República, através do primeiro-ministro, António Costa, assumido o compromisso de o Estado comparticipar em metade dos custos este empreendimento.

A nova unidade hospitalar tem como espaço de implementação terrenos em Santa Quitéria, nos arredores do Funchal, prevendo o projeto que tenha uma capacidade para mais de 550 camas, sendo 70 para cuidados intermédios e intensivos.

A construção do novo hospital tem gerado polémica entre os executivos regional e nacional, criticando o Governo da Madeira - chefiado pelo social-democrata Miguel Albuquerque - o facto de o Orçamento do Estado não ter inscrito qualquer verba concreta para comparticipar as despesas do projeto.