A reabertura de 169 camas é “uma medida que permitirá aos serviços da região dar resposta ao aumento da procura que se tem registado”, lê-se num comunicado da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

A medida insere-se no Plano de Contingência de resposta à gripe. Hoje mesmo o ministro da Saúde, Paulo Macedo, tinha dito que "foi pedido a cada ARS (Administração Regional de Saúde) para que veja na sua área de influencia" que camas podem ser reabertas e, depois, que seja inventariada a capacidade de resposta em cada região.

Segundo um despacho do secretário de Estado Adjunto do ministro, Fernando Leal da Costa, de 09 de janeiro, assinado um dia após uma reunião com as várias entidades com intervenção na resposta à afluência aos serviços de urgência, "todos os hospitais devem ter camas supletivas para internamento".

De acordo com o documento da ARSLVT foi Hospital de Santarém o que reabriu mais camas, 53, seguindo-se as 41 do Hospital Fernando da Fonseca, e depois os Centros Hospitalares Lisboa Ocidental, Central e Norte com 20 camas cada. O Centro Hospitalar Lisboa Oeste tem nove camas mais e o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo seis camas.